Retirado de: http://farj.org/
Nós da FARJ nos solidarizamos com todos(as) os(as) militantes perseguidos(as) pelo terrorismo de Estado implementado pelo Governo Federal com apoio dos governos do estaduais, municipais e da mídia burguesa. Nos solidarizamos especialmente com os 19 companheiros perseguidos que foram arbitrariamente presos sob prisão preventiva por cinco dias, no último sábado, dia 12. Lutar não pode e nunca será um crime.
Denunciamos como covarde e autoritária a atuação terrorista do governo federal e estadual, que utilizando as polícias militares e civis tenta transformar militantes, movimentos sociais e organizações políticas em “criminosos”!
Nos solidarizamos (e estivemos em suas fileiras), com todos(as) aqueles(as) que sofreram a repressão covarde e o cárcere coletivo imposto pela polícia militar no ato “A festa nos estádios não vale a lágrima das favelas”, no último domingo, dia 13, mantendo centenas de pessoas presas dentro do perímetro da praça Saens Pena sem poderem sair. Sem contar as covardes agressões e uso irracional da violência por parte do Choque e Polícia Militar contra manifestantes e mídia-ativistas.
Não esperemos nenhum respeito pelas leis do Estado de direito. São nesses momentos de confronto e luta de classes que o Estado mostra a sua verdadeira face.
O mesmo Estado que faz as leis não tarda em assassiná-las e passar por cima dos direitos do povo quando o que importa é a defesa da propriedade privada e dos interesses dos poderosos.
O Estado é a violência do capital, da burguesia e dos setores políticos dominantes contra nós, trabalhadores e trabalhadoras. Mas não nos esconderemos das ruas nem dos trabalhos de base. Não deixaremos de fazer o que sempre fizemos: lutar, criar, poder popular!
Protestar não é crime!
Liberdade aos presos/as políticos/as!