Cinco jovens negros foram fuzilados pela polícia na noite de sábado, no bairro de Costa Barros, Rio de Janeiro. Não satisfeitos, os policiais que fuzilaram os jovens, numa prática comum e rotineira da PMERJ, tentaram armar um “flagrante”, colocando uma pistola de plástico próximo ao carro (como se isso justificasse a chacina).
Não foi “acidente”, não foi “erro operacional”. É apenas o racismo estrutural da polícia e do Estado brasileiro em curso, tendo sempre como alvo a população negra e pobre.
Enquanto a lei anti-terrorismo é aprovada, o Estado continua seu genocídio. Pela nova lei, um/a manifestante poderá ser enquadrado/a como terrorista por quebrar uma vidraça de um banco. Enquanto isso, o mesmo Estado que aprova esta lei, assassina sistematicamente a juventude negra das favelas.
Não foi acidente.
Chega de massacre. Chega de extermínio.
Terrorista é o Estado!