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[CURITIBA] 8º ENCONTRO DO CÍRCULO DE ESTUDOS LIBERTÁRIOS (CEL) – TERÇA (28/11/2017)

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O Especifismo: a organização política anarquista na América do Sul

O CEL-Curitiba é um dos grupos de estudos articulados pelo Coletivo Anarquista Luta de Classe (CALC) no estado do Paraná. Os encontros ocorrem nas últimas terças-feiras do mês, sempre às 18:30, no Campus Santos Andrade da UFPR.

Buscaremos estudar neste módulo as distintas formas de organização política que os anarquistas adotaram ao longo da história. Daremos destaque para o especifismo – expressão política própria dos anarquistas na América do Sul, que representa grande parte do esforço político organizativo anarquista no presente, e do qual o CALC faz parte.

Os textos base são:

  • Tática e disciplina do partido revolucionário – Mikhail Bakunin
  • A plataforma organizacional dos comunistas libertários – Dielo Trouda
  • A organização política anarquista – Federação Anarquista Uruguaia (FAU)
  • O que é o especifismo e como ele se desenvolveu nos primeiros tempos da Federação Anarquista Uruguaia (FAU)? – Juan Carlos Mechoso, militante fundador da FAU, Trechos da entrevista A Estratégia do Especifismo.
  • Especifismo – Verbete do “Dicionário da Anarkia”.
  • Especifismo organização anarquista – Federação Anarquista do Rio de Janeiro (FARJ)
  • Elementos para uma reconstituição histórica de nossa corrente – Organização Anarquista Socialismo Libertário (OASL) / Federação Anarquista do Rio de Janeiro (FARJ)

Baixe aqui: CEL VIII

Evento no Facebook:                                                                 https://www.facebook.com/events/128775954471439

Para mais informações sobre os textos e temas que discutimos durante o ano, visite:             https://coletivoanarquistalutadeclasse.wordpress.com/grupos-de-estudos-libertarios/

E a Livraria Alberto “Pocho” Mechoso estará presente também! https://anarquismopr.org/livrariapocho/ e facebook.com/livrariapocho/

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[CURITIBA] 8º ENCONTRO DO CÍRCULO DE ESTUDOS LIBERTÁRIOS (CEL) – NA PRÓXIMA TERÇA (06/12/2016)!

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                                       O Especifismo                                                       a organização política anarquista na América do Sul

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Na próxima terça-feira, 06 de dezembro de 2016, o CALC articulará seu grupo de estudos em Curitiba. Faremos o CEL no Prédio Histórico da Universidade Federal do Paraná, às 18:30, na sala 205 da Psicologia.  DEVIDO AO ADIAMENTO DA SEMANA PASSADA, MOTIVADO POR MANIFESTAÇÃO CONTRA PEC 55, FAREMOS O ÚLTIMO ENCONTRO NA PRIMEIRA TERÇA DE DEZEMBRO.

Buscaremos a compreensão desta expressão política própria dos anarquistas na América do Sul, que representa grande parte do esforço político organizativo anarquista no presente, do qual o CALC se filia.

Os textos base são:

– A organização política anarquista – Federação Anarquista Uruguaia (FAU)

– O que é o especifismo e como ele se desenvolveu nos primeiros tempos da Federação Anarquista Uruguaia (FAU)? – Juan Carlos Mechoso, militante fundador da FAU, Trechos da entrevista A Estratégia do Especifismo.

– Especifismo – Verbete do “Dicionário da Anarkia”.

– Especifismo organização anarquista – Federação Anarquista do Rio de Janeiro (FARJ)

– Elementos para uma reconstituição histórica de nossa corrente – Organização Anarquista Socialismo Libertário (OASL) / Federação Anarquista do Rio de Janeiro (FARJ)

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[CURITIBA] 8º ENCONTRO DO CÍRCULO DE ESTUDOS LIBERTÁRIOS (CEL) – NA PRÓXIMA TERÇA (29/11/2016)!

                                       O Especifismo                                                       a organização política anarquista na América do Sul

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Na próxima terça-feira, 29 de novembro de 2016, o CALC articulará seu grupo de estudos em Curitiba. Faremos o CEL no Prédio Histórico da Universidade Federal do Paraná, às 18:30, na sala 205 da Psicologia.

Buscaremos a compreensão desta expressão política própria dos anarquistas na América do Sul, que representa grande parte do esforço político organizativo anarquista no presente, do qual o CALC se filia.

Os textos base são:

– A organização política anarquista – Federação Anarquista Uruguaia (FAU)

– O que é o especifismo e como ele se desenvolveu nos primeiros tempos da Federação Anarquista Uruguaia (FAU)? – Juan Carlos Mechoso, militante fundador da FAU, Trechos da entrevista A Estratégia do Especifismo.

– Especifismo – Verbete do “Dicionário da Anarkia”.

– Especifismo organização anarquista – Federação Anarquista do Rio de Janeiro (FARJ)

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Livraria Anarquista Alberto “Pocho” Mechoso – Para todo o Paraná

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Após quase uma década de venda de livros anarquistas, o Coletivo Anarquista Luta de Classe lança a Livraria Alberto “Pocho” Mechoso, em homenagem a um grande militante anarquista uruguaio e com objetivo de propagandear ainda mais o anarquismo organizado por todo o Paraná.

Visite a aba do site que tem todos os nosso títulos: https://anarquismopr.org/livrariapocho/

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Veja nosso catálogo: Lista Livraria Pocho

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[CURITIBA] 8º ENCONTRO DO CÍRCULO DE ESTUDOS LIBERTÁRIOS (CEL) – NA PRÓXIMA TERÇA (24/11/2015)!

                                       O Especifismo                                           a organização política anarquista na América do Sul

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Na próxima terça-feira, 24 de novembro de 2015, o CALC articulará seu grupo de estudos em Curitiba. Faremos o CEL no Prédio Histórico da Universidade Federal do Paraná, às 18:30, na sala 205 da Psicologia.

Buscaremos a compreensão desta expressão política própria dos anarquistas na América do Sul, que representa grande parte do esforço político organizativo anarquista no presente, do qual o CALC se filia.

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– O que é o especifismo e como ele se desenvolveu nos primeiros tempos da Federação Anarquista Uruguaia (FAU)? – Juan Carlos Mechoso, militante fundador da FAU, Trechos da entrevista A Estratégia do Especifismo.

– Especifismo – Verbete do “Dicionário da Anarkia”.

– Especifismo organização anarquista – Federação Anarquista do Rio de Janeiro (FARJ)

– Elementos para uma reconstituição histórica de nossa corrente – Organização Anarquista Socialismo Libertário (OASL) / Federação Anarquista do Rio de Janeiro (FARJ)

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[Espanhol] Cuando Galeano entrevistó a un preso anarquista recién fugado…

Retirado de:                                                                 https://ccsubversion.wordpress.com/2015/04/17/cuando-galeano-entrevisto-a-un-preso-anarquista-recien-fugado/

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A raíz de la muerte de Eduardo Galeano se nos viene muchas imágenes de él, de sus palabras, de sus versos, a nuestra mente. Hoy queremos recordarlo con esta entrevista que le realizó al compañero Alberto “Pocho” Mechoso, militante de la Federación Anarquista Uruguaya y de su brazo armado Organización Popular Revolucionaria 33 Orientales, quién se encontraba preso en los años 70 y logro escapar de la cárcel después de varias torturas hechas por los servicios de inteligencia, lo que demuestra una vez más que la pluma de Galeano siempre estuvo dispuesta como una espada para las luchas de los pueblos, así, la tarea de entrevistar a Pocho Mechoso la asumió Eduardo con la altura que se requiere, con el dolor de ver la represión expandirse en Uruguay y con la convicción de que una salida revolucionaria y antiautoritaria era necesaria.

Teniendo las precauciones de seguridad debidas a la cruel represión del gobierno, Galeano se cambia el nombre y afirma realizar la entrevista en España, aún cuando fue realizada en Uruguay, para que la policía pensará que Pocho Mechoso había ya salido del país y así poder descansar un poco frente a ello.

No sobra recordar también al compañero Alberto Mechoso, quién posteriormente huyó a Argentina, cuyo paradero sería hallado por la dictadura del país gaucho el 26 de septiembre de 1976, quienes le desaparecieron. Sus restos fueron encontrados en diciembre del 2012.

*****

El reportaje después de la fuga:

El reportaje de Eduardo Galeano  a Pocho Mechoso comienza diciendo:  “El Pastor Georges Casalis, profesor  de la Facultad de Teología Protestante  de París, acaba de denunciar “la evolución fascista de los países del Río de  la Plata…Refiriéndose al Uruguay…  es el horror austral. Parece que se ha  alcanzado el fondo del abismo.  Nos dice después Galeano: “Hemos entrevistado a un hombre que  emergió del fondo del abismo y relata  lo que sufrió y vio… Huyó del cuartel el 21 de noviembre, en una acción  espectacular… Aún orina sangre, no  ha recuperado la sensibilidad de la  mano derecha y dos de sus costillas  han quedado hundidas por los puntapiés que le propinaron los oficiales.  Tiene prisa sin embargo por retornar  al Uruguay. “Vuelvo para incorporarme a la lucha”, nos dice. “La pelea se  da tanto dentro del cuartel, en la tortura, como fuera, en la calle…”.

Pregunta Galeano: ¿Fuiste torturado desde el principio?.

Pocho: Sí… querían que les dijera donde estaba la Bandera de los 33 (una bandera insignia en Uruguay, recuperada por la guerrilla anarquista), que la  OPR se llevó del Museo Histórico Nacional. También querían que les hablara del secuestro de Molaguero…”.

Pregunta Galeano: “¿Pero si no  habías hablado, era preciso que te  fugaras?.

P. No me iban a dejar salir en libertad. Yo lo sabía. Ponerme en libertad era como dejar clara su impotencia, el fracaso de sus métodos.

G. ¿Que viste?.

P. Bueno, más que ver escuché. Porque estuve encapuchado todo el tiempo. Pero no hay peor tortura que sentir como torturan a los demás. En el  Quinto de Artillería tenían a un niño  de seis años encerrado junto a su padre y a su madre. El niño escuchaba  los alaridos de la madre cuando la  estaban torturando. A una mujer embarazada de siete meses, le torturaban a su marido delante de ella en el  2 y 3 de Infantería… varios casos de  violaciones…

G. ¿Y ahora qué?.
P. Cuando uno ve  bien claro cómo son los  enemigos, ¿Qué otra cosa  puede hacer que volver y  ocupar su puesto?. Si algo  se siente bien adentro en  el submundo de los cuarteles de mi país, en medio  de la picana, del caballete,  del submarino, es de qué  lado de la trinchera siempre hay que estar. Yo voy a  estar de nuevo metido entre la gente  Un referente de Lucha  de mi clase. Peleando. Allí me voy a  reencontrar con mis hijos, junto con  mi hermano. Ahora perseguidos los  dos.

G. ¿Pero después de la fuga, te  andarán buscando por todos lados, te  será muy difícil estar en Uruguay?.

P. Eso está claro. El momento  es muy difícil para todos los que luchan. Sé que para mí es cosa de “Libertad o Muerte” como dice la Bandera de los 33”.

[FAG] 19 ANOS DA FAG – Não tá morto quem peleia!!!

Retirado de: http://www.federacaoanarquistagaucha.org/?p=1041

19 anos

Há 19 anos um grupo de companheiros/as escolheu fazer parte da construção de um projeto político de cores rubro negra, em que a defesa das liberdades coletivas fosse condição essencial para a forja de um socialismo sem privilégios e dominações de qualquer tipo. Um projeto que, não sendo novo, se colocava como um imenso desafio para aquela geração de jovens que, órfãos de referências diretas em nosso país, buscava referências nos muitos anos de luta e experiência de organização sindical e popular dos irmãos da banda oriental organizados na fAu (federação Anarquista uruguaia).

Não que as experiências de luta e de organização do anarquismo no Brasil não fossem ricas por si só. Mas pesou muito o fato de que a geração de militantes que de alguma forma vivenciaram na carne as experiências de organização dos trabalhadores até os anos 50 do século XX não estivesse mais viva para contribuir na formulação das respostas aos anseios daqueles e daquelas que nos inícios dos 90 queriam se organizar para retomar o vetor social do anarquismo.

Organização para dar conta não apenas do estudo teórico e doutrinário de nossa ideologia, mas que pudesse responder aos desafios cotidianos da inserção anarquista no meio sindical, estudantil, comunitário, agrário e popular. Uma organização que pudesse articular essas diversas experiências de luta e organização dos de baixo no âmbito de uma perspectiva estratégica em que os oprimidos possam ser protagonistas da transformação social, sem vanguardas auto-eleitas dando ordens sobre o que fazer. Naquela época, foi a organização política específica dos anarquistas (o especifismo) que se colocou como a melhor resposta a esse anseio e, passados 19 anos, acreditamos que o anarquismo especifista continua sendo uma boa ferramenta para nossa organização enquanto militantes anarquistas. Uma escola de vida e militância libertária que é, para nós do Rio Grande do Sul, a Federação Anarquista Gaúcha – FAG. São 19 anos buscando enxertar verdades novas no tronco das velhas verdades fundamentais como dizia o companheiro anarquista italiano Camillo Berneri.

São 19 anos germinando um mundo novo em nossos corações e construindo um homem novo (diríamos um sujeito novo) como falava o anarquista espanhol Durruti e o revolucionário latino americano Che Guevara. São 19 anos estudando e se inspirando nas experiências de luta de mulheres e homens de todas as partes do mundo que muito antes de nós já estavam no labor cotidiano de erguer uma nova sociedade em cima dos escombros da velha sociedade capitalista. Não esquecemos de Lucy Parsons, Mikhail Bakunin, Louise Michel, Errico Malatesta, J. Proudhon, Anselmo Lorenzo, Voltairine Cleyre, P. Kropotkin, Elena Quinteros, Gerardo Gatti, José Oiticica, Polidoro Santos, Edgar Leuenroth, Emma Goldman, Alberto Mechoso, Maria Canária, Leon Duarte, Espertirina Martins, Nicola Sacco, Bartolomeu Vanzetti, os Mártires de Chicago, Neno Vasco, Domingo Passos e de tantas outras companheiras e companheiros (da nossa matriz e de outras matrizes da esquerda combativa) que de alguma forma plantaram sementes de Socialismo e Liberdade.

É pela memória dessa companheirada que seguimos nos organizando e lutando, desde o lugar que nos toca atuar e junto aos homens e mulheres que dia a dia constroem através de seu suor e trabalho essa sociedade.

19 anos de luta pelo Socialismo e pela Liberdade!

Viva a Federação Anarquista Gaúcha!

Viva a Anarquia!

[CABN] Boletim CABN set/2014

Retirado de: http://www.cabn.libertar.org/boletim-cabn-set2014/

Salve companheiras e companheiros!

Neste boletim de setembro: eleições, sindicalismo, especifismo, próximas atividades e lutas

Eleições

A Coordenação Anarquista Brasileira lançou um material de análise e posição sobre o período eleitoral, apontando que “a saída à esquerda não é nas urnas, é nas ruas!”. Confira aqui:
http://www.cabn.libertar.org/cab-elementos-da-conjuntura-eleitoral-2014/

Sindicalismo

A Frente Sindical da Coordenação Anarquista Brasileira também publicou texto sobre a conjuntura sindical, os métodos anarquistas da ação direta e do protagonismo das bases, e um pouco da história anarquista no sindicalismo e na estratégia da Greve Geral. Leia aqui:
http://www.cabn.libertar.org/cab-sindicalismo-e-acao-direta/

Especifismo

Um importante material teórico foi traduzido para o português, uma entrevista com Juan Carlos Mechoso, membro-fundador da Federação Anarquista Uruguaia. A entrevista aborda distintos temas relevantes para a corrente especifista do anarquismo, que inspira a CAB e é desenvolvida há mais de 50 anos no Uruguai e outros locais da América Latina. Leia aqui:
http://www.cabn.libertar.org/a-estrategia-do-especifismo-entrevista-com-juan-carlos-mechoso/

Próximas atividades e lutas

Aproveitamos esse espaço para divulgar algumas lutas e atividades políticas que apoiamos nos locais onde estamos inseridos.

Em Florianópolis, nesse sábado (04/10) acontecerá um ensaio aberto da Bateria do Movimento Passe Livre, importante preparação para embalar as próximas mobilizações e atos de rua. Mais informações aqui:
https://mplfloripa.wordpress.com/2014/10/02/sabado-ensaio-aberto-da-bateria/

Também em Florianópolis, há um processo de mobilização contra a implementação da EBSERH, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, no Hospital Universitário da UFSC. Nesta terça-feira (07/10), haverá uma reunião do Conselho Universitário que deve tratar do tema, conquista da mobilização ocorrida semana passada, articulada entre diversas entidades estudantis, sindicais e populares. Mais informações aqui:
https://www.facebook.com/pages/EBSERH-Aqui-N%C3%A3o-Passar%C3%A1-Por-um-HU-100-P%C3%BAblico/493525984088253

Em Joinville, nesse sábado (04/10), haverá reunião do Coletivo Feminista Mulher na Madrugada. Mais informações aqui:
https://www.facebook.com/events/364967006994054/?fref=ts

Também em Joinville estão sendo articuladas novas atividades da Campanha Protesto Não É Crime, que logo serão divulgadas pelo site e pelo facebook.

Saudações libertárias!

Coletivo Anarquista Bandeira Negra, integrante da Coordenação Anarquista Brasileira

ca-bn@riseup.net | http://cabn.libertar.org

Para entrar em nossa lista de notícias, envie um e-mail para ca-bn@riseup.net

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A ESTRATÉGIA DO ESPECIFISMO – Juan Carlos Mechoso

A ESTRATÉGIA DO ESPECIFISMO

                          Juan Carlos Mechoso                               (Federação Anarquista Uruguaia)

Entrevista a Felipe Corrêa

 

Retirado de: http://www.anarkismo.net/article/27372

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Esta entrevista — realizada por Felipe Corrêa, com Juan Carlos Mechoso, da Federação Anarquista Uruguaia (FAU) — aborda a “estratégia do especifismo” da FAU. Nas perguntas são abordados temas relevantes, como: conceito de especifismo, relação deste tipo de anarquismo com os clássicos e com experiências similares que surgiram na história, a relação do especifismo com o contexto da América Latina, comparações com outras ideologias que defendem a atuação em níveis distintos (partido – movimento de massas), conceitos de ciência, ideologia e sua relação com o socialismo, posições programáticas que os anarquistas devem defender nos movimentos populares, conceitos e concepções de classe, neoliberalismo, modelo de desenvolvimento da América Latina, poder popular, estratégia, luta armada, revolução social.

PREFÁCIO

Finalmente, depois de mais de cinco anos da realização desta entrevista, entrego a tradução em português para publicação online e em livro, pela Faísca Publicações.

Trata-se, como verá o leitor, de uma longa sequência de perguntas e respostas em que Juan Carlos Mechoso, destacado militante e fundador da Federação Anarquista Uruguaia (FAU), fala sobre a estratégia de luta desta organização, construída desde sua fundação, em 1956.

Com respostas muito bem desenvolvidas, muitas das quais recorrem aos documentos da própria FAU, a entrevista, que levou quatro meses para ser realizada, por email, no fim das contas, ficou ótima e foi muito esclarecedora. Ambos, entrevistador e entrevistado, ficamos muito empolgados e satisfeitos com o resultado final.

A partir de meados dos anos 1990, a FAU passou a ter uma influência determinante no anarquismo brasileiro. Entre os fins de 1995 e o início de 1996 conformou-se a Construção Anarquista Brasileira, uma iniciativa conjunta de uruguaios e brasileiros, que tinha por objetivo a articulação anarquista no país e uma retomada de sua influência no campo popular em geral. Desde então – e não sem erros, acertos e muito esforço e dedicação militante –, praticamente tudo que foi desenvolvido no Brasil, em termos de anarquismo especifista, teve influência direta da FAU.

A Organização Socialista Libertária (1997-2000), o Fórum do Anarquismo Organizado (2002-2012) e a Coordenação Anarquista Brasileira (CAB), fundada em 2012, com presença em mais de 10 estados brasileiros, são frutos deste processo. A CAB tem investido na construção de um anarquismo de base, classista que, por meio de sua organização específica e política, vem buscando impulsionar e influenciar as lutas sociais e movimentos populares de nosso país, com vistas à construção do poder popular, num processo de ruptura revolucionária que conduza ao socialismo libertário.

Os termos “especifismo” ou “anarquismo especifista” referem-se, de algum modo, à maneira que os uruguaios da FAU encontraram para se referir ao tipo de anarquismo que defendiam e praticavam, o qual teve não apenas influências clássicas de anarquistas como Mikhail Bakunin e Errico Malatesta, mas também de outras experiências locais e mesmo algumas elaborações próprias. Assim, quando responde questões sobre “a estratégia do especifismo”, Mechoso reflete sobre o modo que a FAU encontrou, historicamente, para colocar suas ideias em prática e quais foram as grandes linhas que nortearam sua atuação.

Conhecendo a recente produção de Mechoso sobre a história da FAU (Acción Directa Anarquista: una história de FAU, 4 tomos, Editorial Recortes), e levando em conta esta sua importante influência no anarquismo brasileiro, pensei, quando propus esta entrevista, em tratar de outro tema. Não da história, já bem documentada nestes volumes, mas da estratégia da FAU, da “estratégia do especifismo” da FAU. Nas perguntas, portanto, abordei temas relevantes a este fim: conceito de especifismo, relação deste tipo de anarquismo com os clássicos e com experiências similares que surgiram na história, a relação do especifismo com o contexto da América Latina, comparações com outras ideologias que defendem a atuação em níveis distintos (partido – movimento de massas), conceitos de ciência, ideologia e sua relação com o socialismo, posições programáticas que os anarquistas devem defender nos movimentos populares, conceitos e concepções de classe, neoliberalismo, modelo de desenvolvimento da América Latina, poder popular, estratégia, luta armada, revolução social.

Devo destacar que, a meu ver, este material possui duas virtudes. Por um lado, do ponto de vista histórico, visto que ele discute aspectos importantes de uma organização que protagonizou uma das maiores experiências do anarquismo no mundo depois da Revolução Espanhola (1936-1939). A influência da FAU em setores sindicais, comunitários e estudantis, se levada em conta o tamanho da população do país, foi notável e digna de destaque em qualquer história global do anarquismo.

Por outro, da perspectiva atual, visto que ela contribui enormemente com o anarquismo contemporâneo. As reflexões apresentadas por Mechoso, e mesmo suas referências à experiência da FAU, são centrais não somente para um aprimoramento das práticas políticas da CAB, mas, mesmo, para contribuir com o anarquismo de outras correntes e, por que não, dos setores mais combativos e independentes dos movimentos populares em geral.

***

Leia completo em:

https://coletivoanarquistalutadeclasse.files.wordpress.com/2010/11/a-estratc3a9gia-do-especifismo.pdf

ou http://www.anarkismo.net/article/27372

[FAG] (Vídeo) Alberto “Pocho” Mechoso por Juan Carlos Mechoso

Retirado de: http://www.federacaoanarquistagaucha.org/?p=156

“…a melhor e autentica maneira de recordar nossos companheiros é continuar a luta pelos ideais pelos quais caíram. Continuar sem claudicações, com a firmeza que exige um inimigo como o que temos em frente.

…O que vem não será fácil de enfrentar, mas o fácil quase sempre é o pior nesse caminho.”” Juan Carlos Mechoso.

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Nas próximas semanas nossa organização estará dando início aos trabalhos de seu VI Congresso. Escolhemos homenagear nessa instância o companheiro Alberto “Pocho” Mechoso.

Pocho foi um dos fundadores da nossa co-irmã Federação Anarquista Uruguaia (FAU) em meados da década de 1950. Operário da indústria frigorífica, militou sindicalmente em sua então recém fundada organização, através da Federação de Operários da Indústria da Carne, tendo participado ativamente do processo de unificação sindical no país que levou à formação da Convenção Nacional dos Trabalhadores (CNT) em 1966, ao lado de outros companheiros de FAU como Leon “el Loco” Duarte (operário da indústria da borracha/pneus) e Gerardo Gatti (operário gráfico).

Com o recrudescimento da repressão política no país em finais da década de 1960, que ilegaliza a FAU em 1967 junto a outras organizações, Pocho passou à clandestinidade e assumiu a tarefa de ser um dos responsáveis pelo desenvolvimento do aparelho armado da organização, posteriormente denominado de Organização Popular Revolucionária 33 Orientales (OPR-33), que desenvolveu inúmeros operativos armadas no país. O acionar da OPR-33 guardava uma considerável distância das concepções foquistas, adaptadas para uma realidade urbana pelos Tupamaros no Uruguai, defendendo um vínculo da luta armada com o desenvolvimento da radicalidade do movimento de massas e sua subordinação a um instrumento político (organização/partido), neste caso, a FAU. Nesse sentido, a OPR-33 protagonizou ações como seqüestros de dirigentes da patronal em meio a conflitos sindicais, operações de sabotagem, expropriações financeiras para financiar o desenvolvimento da organização e alimentar fundos de greve dentre outras.

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Preso em fins de 1972, Pocho conseguiu fugir do quartel de 5. Artilharia de Montevidéu após ter resistido a violentas seções de tortura que buscavam informações que pudessem desarticular o aparelho da organização, refuginado-se em seguida em Buenos Aires onde seguiu atuando junto a outros companheiros da FAU/OPR-33 com o objetivo de criar uma estrutura de “retaguarda” ao golpe de Estado que a organização sinalizava que era iminente e, ocorreu de fato em junho do seguinte ano.

Preso em 1976, quando do golpe na Argentina, Pocho passou pelo centro de detenção clandestino Automotores Orletti, junto a muitos outros companheiros da FAU e de outras organizações (Orletti cumpriu a infame tarefa de ser a principal prisão para onde eram enviados os muitos uruguaios que viviam clandestinos na Argentina), como os citados Leon Duarte e Gerardo Gatti, que, assim como Pocho foram desaparecidos pela sanguinária cooperação das ditaduras do Cone Sul, a Operação Condor.

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Os restos mortais de Pocho foram identificados em 23 de maio de 2012 após terem sido encontrados junto a outros 06 militantes ao fundo de águas argentinas dentro de um tanque com cimento.

A firmeza de Pocho e de tantos outros companheiros(as) como Elena Quinteros, León Duarte, Gerardo Gatti, Idílio de León, Heber Nieto, frente a infâmia repressiva dos de cima é um exemplo de força e convicção ideológica que nada é capaz de dobrar.

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Concluímos estas linhas em homenagem a este inesquecível companheiro reproduzindo o vídeo gravado no Ateneo del Cerro, em Montevidéu do pronunciamento de seu irmão, Juan Carlos Mechoso, por ocasião da entrega de seus restos mortais. Também fundador e militante da FAU, Juan Carlos Mechoso passou toda a ditadura uruguaia (1973-1985) no cárcere, tendo se “atirado” no trabalho de reorganização da FAU assim que sai da prisão, onde segue militando nos dias de hoje.

Não ta morto que peleia!

Alberto “Pocho” Mechoso: Presente!

Arriba los que luchan!

Federação Anarquista Gaúcha – FAG

Publicação FAU sobre Alberto “Pocho” Mechoso

http://federacionanarquistauruguaya.com.uy/wp-content/uploads/2012/07/Ediciones-Recortes-Compa%C3%B1ero-Alberto-Mechoso.pdf