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[FAU] CARTA OPINIÃO FAU – Julho de 2017

Uma prestação de contas que nada atende às necessidade populares. Parece uma mentira, mas para a educação pública, no caso da ANEP, nesta Prestação consta somente um artigo pelo qual se diz que serão atendidos para salários  1500 milhões de pesos, ou seja 50 milhões de dólares. Não se diz como se distribuirão, valores, prazos, itens, etc. Nada.

No entanto, o projeto traz um detalhado capítulo para o Ministério do Interior, onde é abundante a criação de todos os tipos de encargos, que totalizam cerca de várias centenas, se concedem fundos para altos cargos hierárquicos e para contratar profissionais universitários de diversas orientações. É chamativo que seja um dos poucos ministérios que exige esses tipos de profissionais pelo qual se pode apreciar que a tecnificação da polícia passa por inserir no aparato policial  sociólogos, psiquiatras, diversos graduados …

Que a colaboração com a repressão seja um das poucas saídas trabalhistas que tenham os profissionais vindos da universidade nos fala de um grande problema, de como está se transformando a educação superior em nosso país.

E o trabalho?

Brilham por sua ausência as políticas e investimentos para gerar emprego nessa Prestação de Contas. Toda a expectativa está colocada em esperar o investimento da UPM como uma mão caindo do céu. Não só aumentará a dependência econômica, mas o emprego que se gerará será na fase da construção da obra, mas não além disso. Não é uma proposta de desenvolvimento econômico, é um paliativo momentâneo para que os números sigam fechando.

Voltam as privatizações

Passo a passo, e de forma fragmentária, o governo vem avançando na privatização de distintas áreas do Estado. Muito se fala de uma refundação das ferrovias, mas sempre unido aos investimentos das multinacionais, tal qual se espera da UPM. Este tipo de investimento, que podem ser via Parceria Público-Privada (PPP) ou diretamente com fundos do Estado para satisfazer as necessidades desta multinacional, ficarão em mãos de um “operador privado”, quer dizer, uma empresa privada.

Os trabalhadores da ANCAP sofreram não apenas a declaração da Essencialidade, mas também sob ela se levou a cabo o fechamento do serviço médico. Com o discurso de que é “um luxo” e “temos que ser solidários” para passar estes trabalhadores à FONASA, se fecha um serviço que atendia especificamente às doenças profissionais geradas pelo petróleo e seus derivados e o cimento portland. Agora quem vai atender isso? Mais ainda quando o sistema de saúde está saturado.

É a velha política implementada de ir fechando serviços, privatizando outros, metendo Ong’s para dentro de Ministérios e serviços do Estado, terceirizações e todo um conjunto de variantes cujo objetivo é esgarçar o papel do capital privado nas áreas públicas, financiando com dinheiro público diversas empresas privadas. Quer dizer, transferir dinheiro do povo para certos empresários. Toda uma política que tem nesses momentos, como exemplo mais escandaloso a entrega do Hospital de Clínicas ao capital privado via PPP. Vão se transferindo certos serviços públicos – e universitários – de saúde para a esfera privada.

A reforma da previdência Militar

Nós trabalhadores financiamos todos os anos o déficit da Previdência Militar, que para este ano gira em torno de U$S 470 milhões. Herança da ditadura, as aposentadorias militares são um privilégio, já que tem um regime especial de benefícios que não gozam nenhum setor de trabalhadores. Mas além disso, é escandaloso sustentar umas Forças Armadas que gastam anualmente 1% do PIB, ou seja muito mais de U$S  500 milhões. Quer dizer, anualmente o povo uruguaio gasta mais de 1000 milhões de dólares nas forças armadas onde a única coisa que tem servido é para reprimir o povo e devem ainda responder pelos desaparecidos. Todo esse gasto, não se pode voltar para a moradia popular, elevando o nível de vida dos setores mais humildes, a saúde, a educação, os serviços públicos, a geração de trabalho?

Mas os militares tem aqueles que os defendem. Ali saiu o ex-presidente Mujica a exigir uma reforma da Lei Orgânica Militar. Com o argumento de discutir o tema de fundo e defender os milicos rasos, Mujica e o MPP antepõe um tema que não terá rápida resolução parlamentar para salvaguardar o privilégio dos altos mandos das Forças Armadas e a política de impunidade. Se é quase impossível colocar um imposto aos aposentados militares, que anunciaram que não negociarão “nem um milímetro”, alguém pode pensar que em breve se vai modificar a lei que rege o funcionamento e organização das Forças Armadas? Para nenhuma destas coisas se vai contar com o consenso da casta militar, claro. Portanto, os militares em atividades ou na reserva – exercerão a pressão suficiente para arquivar ambos os temas, com a colaboração de setores do espectro político do governo e da direita.

Enquanto tudo isso ocorre, quando os militares tem a impunidade garantida pelo estamento político, quando não se avança em encontrar a verdade do ocorrido durante a ditadura e muitíssimo menos se avança na justiça, se destina um orçamento de guera às Forças Armadas desnecessárias. Não será a hora de voltar a propor o desmantelamento das Forças Armadas?

A perspectiva é de luta

Não há outra: a perspectiva é de luta. Contra todos os discursos que chamam a não lutar, a não se mobilizar, a “cuidar do governo se não gira para a direita”, devemos levantar uma perspectiva de combate prolongado, de Resistência frente a toda esta política de entrega do público ao capital privado. Fortalecer os sindicatos e os organismos de base, com debate e participação de todos os trabalhadores, o mesmo nos espaços estudantis, chamar à luta o conjunto dos trabalhadores, estudantes e o povo em geral, que estamos sendo afetados por essas políticas antipopulares.

Se a direita volta ao governo amanhã vai ser de mãos dadas com o atual governo que lhe abre canal aos discursos e propostas retrógadas, não por causa da luta popular. Portanto, nestes momentos de paralisação geral de 24 horas, o momento é de efetivar as medidas na rua e ir além. Elaborar um plano de luta para os meses que se seguem. Propor mobilizações de porte e também por lugares de trabalho, desenvolver a agitação necessária para difundir as necessidades das organizações populares e colocar no tapete os principais problemas que se vem enfrentando. A situação econômico-social poderá ser “auspiciosa” nos números dos anos vindouros, mais não vai se refletir no nível de vida do povo. A riqueza será engolida pelos de acima, pelos patrões, pelos latifundiários, os banqueiros, os gerentes e as multinacionais. A única perspectiva é a luta, é Resistir!!

ORÇAMENTO PARA O POVO!

NÃO ÀS PRIVATIZAÇÕES!

DESMANTELAR AS FORÇAS ARMADAS!

FEDERACIÓN ANARQUISTA URUGUAYA

XII ELAOPA será realizado em Montevidéu

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Será realizado nos dias 11 e 12 de fevereiro em Montevidéu, Uruguai, a 12ª edição do Encontro Latino Americano de Organizações Populares e Autônomas – ELAOPA.

O ELAOPA nasceu como uma ferramenta de articulação, coordenação e intercâmbio de experiências e debates, buscando a criação de estratégias para as organizações populares da região e suas expressões de luta, resistência e de solidariedade. É expressão de coletivos e organizações que guiam suas práticas a partir dos princípios de independência de classe, democracia de base e ação direta, com autonomia política, sem tutela de partidos, organizações governamentais e Ongs. São mais de 10 anos de existência em que o intercâmbio de experiências, as práticas solidárias, a autogestão, a busca de soluções coletivas e os projetos sociais com a clara perspectiva de transformação social tem sido algumas das bases para uma construção latino-americana humilde porém sempre com a convicção de que nascemos e lutamos junto aos de baixo, nos bairros e nas ruas.

É fundamental que nesse processo possamos romper com a fragmentação das lutas, fortalecendo os vínculos entre os e as oprimidas e contribuindo para a consolidação e o fortalecimento de nossa frente de luta classista, onde a solidariedade e a resistência são centrais.

Quer conhecer mais sobre o Elaopa e assistir os vídeos das edições anteriores? Acesse www.facebook.com/XIIelaopa/

Se sente, se escuta! Arriba los y las que luchan!

Saudações do CALC/CAB aos 60 anos da Federação Anarquista Uruguaia (fAu)

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“Hay un solo caminho, hay una sola manera de vivir, sin vergüenza: peleando, ayudando a que la rebeldia se extienda por todos lados, ayudando a que se junten el perseguido y el hombre sin trabajo, ayudando a que el “sedicioso” y el obrero explotado se reconozcan como compañeros, aprendan luchando, que tienen por delante un mismo enemigo…”

Alberto “Pocho” Mechoso 

O Coletivo Anarquista Luta de Classe (CALC), organização integrante da Coordenação Anarquista Brasileira (CAB), saúda a comemoração dos 60 anos da Federação Anarquista Uruguaia (fAu)! A fAu cumpriu e cumpre papel determinante na formação do CALC, assim como na criação e desenvolvimento das várias organizações anarquistas especifistas que hoje compõe a CAB, no Brasil.

O CALC se organiza publicamente no estado do Paraná, Região Sul do Brasil, desde o ano de 2010. Com a influência das organizações que na época construíam o Fórum do Anarquismo Organizado (FAO), que em 2012 deu espaço para a fundação da CAB, e com a influência da Federação Anarquista Uruguaia, pudemos fundar uma organização anarquista especifista neste local de muita tradição de luta social.

Estamos envolvidos em vários movimentos e lutas sociais desde nossa fundação, contando muito com o desenvolvimento ideológico, teórico e estratégico que a fAu construiu nos últimos 60 anos. Sem toda a produção teórica e o desenvolvimento organizacional elaborado desde os anos 50 no Uruguai, não seria possível que nossa organização estivesse aqui hoje.

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Modestamente, o anarquismo organizado volta a estar presente nas lutas de nosso tempo nestas terras paranaenses. Nos últimos anos, com esforço, trabalho e inserção social, estamos humildemente em bairros, comunidades, sindicatos, escolas, hospitais, universidades, na cidade, campo e floresta. Lutando desde baixo e à esquerda, marcados sempre pelo exemplo da fAu, estivemos em algumas das marcantes lutas recentes no Brasil, hasteando nossas bandeiras rubro-negras: Jornadas de Junho de 2013; luta contra a privatização (EBSERH) do maior hospital público do Paraná; lutas contra o corte de direitos no funcionalismo público e Massacre de 29 de Abril de 2015; e atualmente no processo de mais de 800 ocupações de escolas no estado.

A atual mobilização da classe oprimida, especialmente dos estudantes secundaristas, contra reforma do Ensino Médio e ataques à educação e saúde pública marcam todo o Brasil, e desde o Paraná, seguimos firmes na luta por nossos direitos e vidas dignas!

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Para além das lutas sociais, também modestamente, fazemos um esforço para disseminarmos nossa ideologia, a partir da propaganda anarquista. A mais de 10 anos temos vendido livros anarquistas neste local e, desde 2015, lançamos a Livraria Anarquista Alberto “Pocho” Mechoso em homenagem ao grande militante da Federação Anarquista Uruguaia!

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Saudamos os 60 anos da fAu e agradecemos esta organização por tudo o que construiu e contribuiu para o desenvolvimento do anarquismo especifista e da luta popular. Em memória de todas as companheiras e companheiros que tombaram na luta pelo socialismo e liberdade! Viva a luta dos/das de baixo por um mundo justo e igual!

Viva a Federação Anarquista Uruguaia!

Viva o Anarquismo Especifista!

Viva a Luta dos/das De Baixo!

Arriba lxs que luchán!

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[fAu] Contra el garrote y la represión! A nutrir la Resistencia con Solidaridad

Retirado de: http://federacionanarquistauruguaya.com.uy/2015/10/07/contra-el-garrote-y-la-represion-a-nutrir-la-resistencia-con-solidaridad/

Contra el garrote y la represión! A nutrir la Resistencia con Solidaridad

La lucha por la educación y la constante solidaridad de todos los tiempos.

Se ha perpetuado por mucho tiempo ya, en la tolerancia del Poder Ejecutivo, la lucha por la educación en Uruguay. No esperaban esta respuesta en todo el Uruguay, y menos que salieran a la calle y sostuvieran las medidas de luchas los sindicatos de la Educación, un creciente movimiento estudiantil, muchos (todos) los sindicatos en solidaridad con Paros y Huelgas en solidaridad con la lucha para que la enseñanza crezca como inversión del país. Se suma en esto un vasto recorrido de organizaciones sociales, más una novedosa red de apoyo de padres y madres y organizaciones de los barrios junto a las zonales de los sindicatos han asumido los contra cursos que en todas las huelgas de esta rama del trabajo se imparten.

Es justo afirmar que una gran salida a la calle y a la lucha ha sido en respuesta a las medidas de embate contra los trabajadores y estudiantes que impartiera el poder ejecutivo colocándolos como servicios que debe cumplir con la esencialidad. Les había funcionado para destrabar y someter varias huelgas grandes como en la Salud y en los Municipales por asuntos de limpieza,  pero en este caso, contra esta lucha una importantísima parte de la población tomó esto como una gravísima agresión, incluso, a la democracia del propio modelo republicano. Fueron de a 5, 10, 20 miles, 50 miles,  una grandísima expresión de rumbo y horizonte que nuevamente a oídos y posturas de los gobernante parece no llegar a importar, ni mover un pelo.

Centrar en todos estos episodios de lucha por la educación la solidaridad brindada por todo el movimiento popular no sería algo desmedido. Porque fue una muchedumbre gigante en las movilizaciones con la presencia de los sindicatos con sus banderas y también con sus reclamos teniendo eco en el conjunto. Llegarían y están las ocupaciones de los liceos, están apoyando en la organización, y se suman con la solidaridad que más llena y más se puede comprender cuando se está peleando.

Esta solidaridad desde las raíces del movimiento obrero y popular ha sido la unión, ha sido la fuerza. ¿Qué sería de aquella categórica leyenda que reza que “la unión hace la fuerza”, o las de “el pueblo unido jamás será vencido”, y de la de “Obreros y estudiantes, unidos y adelante?. ¿Qué es lo que alimentó a centenas y millones de personas a movilizarse contra las guerras, por la revolución cubana, por los vascos rehenes del gobierno “máximo neoliberal” de Lacalle?. Sin ser cubanos, ni vascos, ni iraquíes, sin sentir nación alguna que no separe y sin calculadora política mediante a la hora de dar la entrega por ideales de justicia y libertad, allí la Solidaridad ha sido el motor de las resistencias de los de abajo, de los obreros, “de los pobres del mundo”.

Cuando la soberbia del “no te escucho” no alcanza.

Luego de una obscena soberbia, oído sordo, y autoritarismo por parte del poder ejecutivo, la Coordinadora de Estudiantes de la Enseñanza Media (CEEM) resuelve ocupar el edificio donde se encuentra ocupado el Consejo Directivo Central de la Administración Nacional de la Educación Pública (CODICEN). La organización del gremio reclamaba dialogo y el mismo mensaje complementario que todo el movimiento por la educación exigía. Desde el pasado viernes 18 se venía desarrollando esta medida que desde el día domingo fue comenzando a ser amedrentada por el grupo de coraceros  y la policía. El poder ejecutivo asumió una estrategia de diálogo que supuso dejar a los manifestantes sin alimentación ni recursos elementales tanto para sostener la medida como para la vida en sí. Éste es el lenguaje del gobierno, así es que él habla. El mismo lugar duro y frío que ocuparon sus peores anteriores sin capacidad de diálogo y buscando que sus emisarios de turno de las históricas castas burocraciales hicieran el trabajo sucio.

El día lunes 22 ya sería distinto. Durante la tarde ya comenzó un nuevo cordón represivo a instalarse conformado por el grupo de reserva táctica (GRT) de la guardia republicana dispuestos a desalojar el edificio a como fuera. En ese edificio funcionan además del CODICEN otras oficinas de organismos públicos como el Banco de Seguros del Estado y el Ministerio de Economía y Finanzas. Esto lleva a que mediante una misiva confusa del ministerio de trabajo y las fuerzas represivas, y en diálogo con su abogado los estudiantes acceden a desocupar las áreas que no tenían que ver directamente con el organismo de la enseñanza, y así  evitar un desalojo represivo en ese momento.

No importo nada, y así y con todas las demandas y señales de diálogos se comenzó firme y fuertemente a amedrentar a los ocupantes mediante gritos e insultos, sí, por parte de las fuerzas del orden y la seguridad. A pocas cuadras se estaba realizando una movilización por salarios de los sindicatos del transporte y allí acudieron militantes del sindicato del taxímetro, entre otros más de sindicatos de Profesores y Maestros, y más y más organizaciones y militantes que agotaron también su tolerancia al ver un brutal despliegue represivo contra la ocupación de muchachos y muchachas estudiantes de 16, 17 años, el gremio de la enseñanza media. Habían dicho que no desalojarían y de repente en un abrir y cerrar de ojos comenzó la represión, herramienta que bien le viene al gobierno en varios sentidos, entre otros para buscar culpables y comenzar la caza.

Y la solidaridad que es más que tinta en un papel puso firme su fuerza contra ese atropello. Si no hubieran estado allí estos sindicatos y gremios estudiantiles el resultado sería más lamentable aún. Si allí no se hubiera agolpado aquella muchedumbre que son más miradas y brazos, dispuestas a ver y controlar con otra cosa que no es más que Poder y Popular la represión que estaba el gobierno dispuesto a llevar adelante, si eso no hubiera ocurrido el campo estaría amplio y ancho, enteramente disponible para las bestias.

¿Quiénes son el GRT?, Una fuerza especial de choque, habrán varias y con cada gobierno inventarán otra más ética y más moral, y más republicana para enjuagar la imagen que el pueblo tiene de la policía y colocarla como incorruptible, democrática y leal. Pero popularmente son conocidos como coraceros. Nosotros que somos trabajadoras y trabajadores sabemos lo que son. Se conoce en toda la historia, pero particularmente a estos los conocemos levantando a los gurises y gurisas del barrio y dando palo en las comisarías. A esta fuerza la conocemos en los mega operativos que con las excusa de atacar al narco tráfico reprimen y apalean en los barrios donde vivimos, para encontrar 40 gr de marihuana. A estos los conocemos en las tribunas populares de los estadios dando palo y sable, gas y bala de goma contra las tribunas populares cuando la televisión no apunta. Y esos muchachos que ocuparon el CODICEN saben quiénes son estos también porque son muchachos de la educación pública y la lucha por su defensa.

El saldo de los forcejeos y apaleadas, de las pocas defensas que se pudieron ejercer para salir de esa bestialidad policial – coracera, fue de 12 compañeros presos con fuertes heridas, teniendo que ser intervenido uno de ellos por quebraduras en cráneo, más otras de piernas y brazos en otros compañeros. Tristísimo es que haya un disparate tan grande de diferencia de lenguas y lenguajes, por escribir de alguna manera, que desde un lado se reclama un justo diálogo y por el otro la respuesta es garrote y disciplina. Así hacen su democracia y su poder los de arriba, para eso están esos sillones, la policía y las cárceles.

La prensa amarilla, relamida por su status burgués, la misma que simboliza la lamentable periodista húngara Petra Lazslo que zancadilleara a un padre con su hijo, sirios y refugiados los dos, esa prensa colaboraría con otros garrotes. Son lo mismo acá y allá. Petra Lazslo, el diario El País y sus hijos devenidos en diferentes corsetes. Ellos salieron a atacar más que a la ocupación a la solidaridad. La culpa de las graves heridas, la represión, el terror infundido luego en todo el edificio contra la muchachada adolescente, los presos, y hasta el estado de la educación… de todo ello tendrían la culpa los sindicatos y sus militantes que concurrieron con sus fuerzas a trabar, a poner justa fuerza popular de solidaridad contra el evidente atropello represivo.

“La verdad”, la pura y exclusiva verdad sobre los hechos estaba encajada entre las opiniones de los diarios de la derecha y las férreas y tercas afirmaciones del ministro del interior quién se justificaba en filmaciones cortadas y manejadas, presentadas por los propios palo en mano. Sin abusos y dentro de lo normal fue el eje de la descripción, con todo lo viciado del asunto y justificando que no se golpeó a nadie porque las filmaciones de la policía no se lo mostraban, pero tampoco un mar de videos, fotografías y foto reportajes que han acompañado en buenísima parte las denuncias presentadas por maltrato. Eso no sirve como dato y como síntoma de sordera se arremete con leyendas anunciando que nada detendrá a la policía, que si se la agrede estará liberada a hacer los que sea “justo”. Esa luz verde como señal de confianza y buenos cimientos.

El corrugado camino de dimes y diretes del presidente de la Institución de Derechos Humanos y ex ministro de Interior Juan Faropa ha sido un entuerto en sí. La comunicación inmediata supuso una afirmación entera a lo sucedido y la forma de impartir el orden. Que todo sucedió con normalidad, que no existieron abusos con tan gigante miopía para ocultar lo flagrante. Ya existen hoy, a unos pocos días de esas palizas, producciones de video en redes y artículos en semanarios que confirmarían que Faropa reconoce ya en el lugar y momento de la represión los apaleos al abogado de los estudiantes y los abusos en general.

No tuvo en cuenta el ministro Bonomi, jamás, la voz de los sindicatos. Cerca de diez sindicatos y gremios estudiantil, todos los de la enseñanza más varios de otras ramas del trabajo que se fueron acercando manifestaron su total repudio a la represión desatada contra una justa lucha y colocando a la policía y al ministerio del interior como responsables de lo que allí sucedió. Las nuevas voces que se venían sumando no acumulaban la potencia necesaria para alcanzar el límite auditivo del poder ejecutivo, mientras éste continuaba arremetiendo contra los manifestantes.

Fue una constante agarrar el diario cada mañana o ver en el informativo las nuevas teorías y esquema de cómo las fuerzas del mal de los “ultra radicales” se organizaban y operaban. Una y otra teoría, todas las imágenes y videos se cortaban cuando comenzaba la guardia de coraceros a dar palo, más las producciones de recorte y pegue para decir la “verdad” del “gran hermano”.

Las listas y la luz verde para las detenciones ilegales.

Porque no solo con el tupé de detener y golpear compañeros, difamar y manosear lo sucedido, respaldar y felicitar el normal actuar de las fuerzas del orden, le bastó a esa arremetida tremenda contra la solidaridad mostrada por gente y compañeros y compañeras de abajo, trabajadores y trabajadoras, estudiantes, jubilados. No, no alcanzó, y comenzaron las citaciones a juez de los heridos de las palizas, de las personas que están denunciando que no se les prestó asistencia médica, a jóvenes con brazos quebrados, a compañeros y compañeras que se prestaron a sacar de aquel mar de palos, con los mecanismos que el impulso del momento les permitió, a varios jóvenes y adolescentes que eran reprimidos y perseguidos dentro del edificio del CODICEN.

En medio de las 3 citaciones legales se nucleó un buen número de compañeros y compañeras a las puertas del juzgado. Todo sería una jornada de solidaridad para con lo que se creía ya una alevosía. Pero no alcanzó con eso, la bestia iría por más.

Tal cual brigadas anti terrorismo, con pasamontañas, con vestimenta de particular y en autos comunes comenzaron las detenciones sin ningún papel ni orden oficial. Primero detuvieron a un compañero del  Sindicato del Taxi cuando con su compañera se dirigía a comprar algo para comer. Fue llevado a los servicios de inteligencia y de allí al juzgado, prácticas comunes luego que denotan la existencia de un plan, una lista y una impunidad tremenda para hacer a diestra y siniestra lo que entendiera necesaria.

Durante ese día también se intentó llevar detenido a un estudiante de la universidad frente a la concentración solidaria que se formó pero fue evitada por parte de los mismos manifestantes. Para el día siguiente son capturados de la misma forma dos militantes del sindicato del taxímetro también, uno de ellos cuando iba a trabajar y el otro compañero cuando se dirigía a la audición radial de su sindicato. Ya habían estado averiguando en los barrios, estaban buscando llevar de a goteo a militantes para procesar y mostrar así de forma más que autoritaria y arbitraria cuáles son los culpables.

Se llevan a más compañeros, y al finalizar la semana con un gran despliegue de cierre del paso con autos, pasamontañas, requisas de vehículos y más acciones propias de Hollywood que de un procedimiento contra gente desarmada que se dirigía a una asamblea, se llevan detenido al secretario general del Sindicato del Taxímetro.  Más de una decena de militantes, de la educación, del taxímetro, el abogado que hubiera sido apaleado, todos ellos procesados por Atentado Agravado, sin prisión y con un cumplimiento de 200 horas de trabajo.

Sin considerar la agresión sufrida, la desesperación al asistir a un escenario donde una bestialidad policíaca y represora asonaría contra una gremial estudiantil de secundaria, de adolescentes y jóvenes dispuestos a desalojar pacíficamente. Contra ellos y sin tener en cuenta las lastimaduras y heridas sufridas que no fueron provocadas por ángeles de las tinieblas sino por la guardia de coraceros a diestra y siniestra, contra la resistencia inmediata al ver que lo peor que pudiera ocurrir realmente iba acontecer, contra ese mecanismo hasta humanista se descargaron los fusiles del “atentado agravado”. ¿No será una legítima defensa?. Pero para ello habría que culpar a la policía, al agresor que agredió y lastimó, que quebró brazos y costillas y cabezas.

Pero nadie está solo, crecerá la solidaridad y a retomar la lucha por la educación.

La Institución de Derechos Humanos ya afirma que lo expresado por Faropa no es oficial y es personal, que no se harán cargo de ello ya que es evidente lo falaz de su contenido. El inmediato cerco de solidaridad prestado por varios sindicatos, y las movilizaciones, mítines, y escraches que se le han hecho a embajadas y consulados de Uruguay en la región y el mundo es una muestra.

Todo el tiempo un grueso número de compañeros y compañeras rodeó los juzgados por donde la justicia desfilaba a la compañerada. Las grandes movilizaciones por la educación y el cese a la persecución han tomado y crecerán en las calles. No son momentos para descarrilar el eje sabiendo que más solidaridad y lucha será necesaria para la educación que merece nuestro pueblo. También para continuar denunciando el apaleo y la represión de ese 22 de setiembre así como el desprocesamiento de los compañeros y compañeras. Hay un grueso caudal que ya ha salido a la calle y con represión más todas las trabas que quieran poner será necesario salir más y más en estas justas peleas.

La carestía cada vez campea más, los sueldos bajos son para sostener las ostentosas ganancias de los estancieros, industriales y transnacionales que están haciendo del Uruguay un churrasco para los buitres. Y si bien la mano dura está presente y firme debemos destacarnos la imbatibilidad de un pueblo fuerte. Un pueblo fuerte resistió el embate de la esencialidad, salió a las calles siendo 50 mil por la principal avenida. Un pueblo fuerte llevó a bambalinas al gobierno a repensar sus métodos y replantearse las formas de torcer la resistencia.

Será necesario seguir creciendo así, en solidaridad y prácticas que promuevan nuevas aspiraciones y abran nuevos caminos hacia una nueva cultura que pueda sobreponerse a la fragmentación de nuestras fuerzas. Un pueblo entero en las calles, en solidaridad en los barrios y haciendo una sola la lucha y los golpes hacia los de arriba. Porque nuestra resistencia sí serán golpes, sí serán embates a su status y bienestar.

No podrán con una fuerza popular que se nutra en sus semejanzas de clase y sus perspectivas de mundo nuevo, más aún en las luchas inmediatas que los colocan en un mismo surco. No se detendrá la resistencia ni se doblegarán las estrategias de expresión y emanación del Poder Popular, con independencia de clase en las asambleas y en el conjunto de las organizaciones del pueblo.

Porque nada será en vano con solidaridad y resistencia, de eso nos hablan miles de episodios en la historia desde Corea a Chicago, desde la Patagonia a la Siberia.

Por la lucha, la resistencia y la producción de Poder Popular.

Arriba los que luchan!

federación Anarquista uruguaya

[CABN] Boletim CABN ago/set/2015

Retirado de: http://www.cabn.libertar.org/boletim-agoset-2015/

Salve companheirada!

Neste boletim de agosto e setembro: Repressão no Uruguai; Ponta do Coral (FLN); 10 anos de MPL (Jlle); fundação da Federação Anarquista dos Palmares – FARPA/Alagoas; Jornal Libera #165

Repressão no Uruguai

Socializamos nota da Coordenação Anarquista Brasileira em solidariedade aos lutadores e lutadoras taxistas e educadores no Uruguai, que estão sofrendo perseguição e prisões ilegais por conta da participação na luta em defesa da educação pública. Chamamos toda a esquerda a se posicionar em solidariedade com esses compas e debater o papel que tem cumprido os governos da Frente Ampla no Uruguai, que atacam e criminalizam os setores independentes em luta:
https://anarquismo.noblogs.org/?p=325

https://www.facebook.com/notes/federacion-estudiantes-universitarios-uruguay/declaraci%C3%B3n-codicen/412323148967913

Ponta do Coral

Em Florianópolis, segue a luta em defesa da Ponta do Coral apesar das tentativas de criminalização e cooptação. O Movimento Ponta do Coral 100% Pública responde a processo por supostos “danos morais” à Construtora Hantei, no valor de 100 mil reais.

Além disso, o prefeito Cesar Souza tenta convocar um Conselho da Cidade para seguir as discussões do Plano Diretor sem a participação comunitária. O movimento rejeitou a participação oferecida no Conselho e, junto ao movimento comunitário da cidade, entrou com representações no Ministério Público contra o golpe:
https://parqueculturaldas3pontas.wordpress.com/2015/09/29/o-golpe-do-prefeito-cesar-souza-no-plano-diretor-participativo/

Convocamos movimentos, entidades e coletivos para somar assinaturas na Carta Aberta pela mudança de zoneamento da Ponta do Coral e na Moção Pública contra a criminalização do movimento, encaminhando email para pontadocoralpublica@gmail.com:

https://parqueculturaldas3pontas.files.wordpress.com/2015/09/carta-aberta-avl1.pdf

https://parqueculturaldas3pontas.files.wordpress.com/2015/09/mocao-publica-contra-criminalizacao-mov-pta-coral.pdf

10 anos de MPL – Joinville

O Movimento Passe Livre celebrou os 10 anos de luta contra as catracas em Joinville com um festival de rap e mobilização, junto ao Coletivo PinteLute, o Ocupa Passe Livre. Leia a declaração do MPL, resgatando a história de luta e denunciando a repressão policial que se fez presente:

https://www.facebook.com/MovimentoPasseLivreJoinville/posts/953974241326312

Fundação da Federação Anarquista dos Palmares – FARPA/Alagoas

“A fundação da Federação Anarquista dos Palmares – FARPA representa um acumulo de 13 anos de militância do CAZP e de 7 do COLIDE. Representa histórias, lutas, encontros e desencontros, entre aquelas e aqueles que buscam construir ferramentas de luta para os oprimidos. Representa um processo em permanente construção e que hoje ganha nova musculatura para enfrentar novos desafios.”
https://www.facebook.com/cazpalmares/posts/465095153673373

Nota de saudação da CAB:

http://anarquismo.noblogs.org/?p=321

Jornal Libera #165

“Está disponível o mais recente número do Libera, de número 165. Nesta edição, o editorial traz um texto recentemente publicado em nosso endereço eletrônico com o título “O que restou de Junho – Uma reflexão sobre o pós-2013“. Além disso, há trechos de “Entre Camponeses” do militante aanrquista italiano Errico Malatesta, XII Congresso da organização francesa Alternative Libertaire, Solidariedade à Sâmia Bonfim, duas traduções de textos da organização anarquista dos Estados Unidos Black Rose Anarchist Federationsobre a Revolução em curso em Rojava e o ataque do Estado Islâmico à militantes que estão lá, relato de atividade sobre o caso do Rafael Braga, palestra sobre a situação curda realizada em Campos, além de poesia e outras coisas.”

https://anarquismorj.wordpress.com/2015/09/09/libera-165/

Coletivo Anarquista Bandeira Negra, integrante da Coordenação Anarquista Brasileira.

Para entrar em nossa lista de notícias, envie um e-mail para ca-bn@riseup.net.

[Rusga Libertária] AOS DE BAIXO, TODA NOSSA SOLIDARIEDADE! AOS DE CIMA, PUNHOS FECHADOS SEMPRE!

Retirado de:
http://rusgalibertaria.noblogs.org/post/2015/10/01/aos-de-baixo-toda-nossa-solidariedade-aos-de-cima-punhos-fechados-sempre/

NOTA DE SOLIDARIEDADE À COMPANHEIRADA URUGUAIA!

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Organizando-nos com os de baixo, vemos historicamente as diversas tentativas do Estado e do Sistema que nos explora de ceifar nossas lutas e violentar aquelas e aqueles que lutam por um outro mundo possível. Nesse momento, vivenciamos mais um ataque, a lutadores que se organizam e vão para as ruas no Uruguai, em luta por melhorias na educação. Criminalizações e brutalidades foram desfechadas contra estudantes, organizações sociais e sindicais; a força repressiva que serve aos de cima foi acionada contra a luta legítima e necessária no Uruguai.  No dia 28 de setembro, após conflitos que resultaram da ocupação do Codicen (orgão da educação pública), agentes da inteligência perseguiram e prenderam lutadores que lutam e resistem – como a detenção do companheiro e militante Ary do Suatt e de outros dois companheiros que foram presos recentemente.

Em cada canto, a força e a voz dos de baixo se fazem uma e se encontram na resistência contra as investidas do poder capitalista e do Estado. Por essa razão, em cada canto, palpita também um sentimento único de solidariedade dos que lutam ombro a ombro para construir as bases de um mundo novo. Nossa luta é a mesma, e nossa ideologia permanece forte nas trincheiras de batalhas, daqui ou do Uruguai. E é por revelarmos a violência do poder e do Estado que usam essa mesma violência contra nossa luta; uma vez que, para os de cima, tal é a única via de manutenção da sociedade que deve se prender às suas regras e poder.

Manifestamos toda nossa solidariedade aos lutadores violentamente perseguidos e presos no Uruguai por lutar e defender a transformação social do povo e para o povo. Às forças repressivas, lembramos que a resistência marcou e marcará sempre nossa memória de luta com os de baixo; e a liberdade será forjada dessas batalhas contra o Estado que oprime e explora.

Daqui, de Mato Grosso / Brasil, estendemos nossa solidariedade e nos colocamos na luta pela liberdade das/os lutadoras/es do Uruguai. Certos de que resistiremos e caminharemos ombro a ombro na luta por todos os cantos.

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Não tá Morto Quem Peleia, Arriba Lxs Que Luchan!

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Organização Integrante da Coordenação Anarquista Brasileira

[CAB] SOLIDARIEDADE COM O COMPANHEIRO ARI DO SUATT (Sindicato dos Taxistas) – Montevidéu – Uruguai

Retirado de: https://anarquismo.noblogs.org/?p=325

Difundimos e queremos fazer chegar aos lutadores e lutadoras do Brasil nossa solidariedade ao companheiro detido hoje pela manhã após a dispersão de um ato por agentes da inteligência. É sabido que o SUATT tem sido incansável na defesa dos direitos dos trabalhadores e tem tomado um lugar ao lado dos conflitos da educação pública,entre eles a ocupação do Codicen semana passada, que foi despejada pela violência policial.

O governo da Frente Ampla e as patronais querem calar as rebeldias populares com processos judiciais e repressão sobre os de baixo.

NÃO ESTÃO SOZINHOS COMPAS! NÃO TA MORTO QUEM PELEIA!
NOSSA SOLIDARIEDADE LIBERTÁRIA NÃO CONHECE FRONTEIRAS.

ARRIBA LOS Y LAS QUE LUCHAN!!!

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COORDENAÇÃO ANARQUISTA BRASILEIRA (CAB)

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[fAu] El ajuste que se viene… – Espanhol

Retirado de: http://federacionanarquistauruguaya.com.uy/2015/09/24/3126/

CARTA OPINIÓN FAU SETIEMBRE 2015

El ajuste que se viene…

Los vaticinios de un nuevo ajuste tienen sustento tanto en la política presupuestal como en la salarial para los trabajadores de la actividad privada. Mientras en los Consejos de Salarios no habrá prácticamente aumento del salario real para nadie (a lo sumo recuperación del IPC y por lo general pérdida de salario), a nivel de los trabajadores del Estado la cosa no va mejor: un presupuesto que casi no incrementa ningún rubro, ni salario ni inversiones. Por tanto, la infraestructura de la salud, la educación y la inversión en vivienda continuarán en los lamentables nivel actuales o incluso se ajustarán.

Desde el gobierno en su conjunto viene augurando tiempos difíciles… Pero no plantean políticas contra-cíclicas ni invertir en las necesidades populares. Sin embargo, las empresas multinacionales siguen sin pagar un peso de impuestos, se embolsan y sacan del país las ganancias e incluso grandes negociados como la absorción de cadenas de supermercados no pagan un vintén a las arcas públicas.

Los dueños del país siguen ganando millones: veamos solamente datos de las exportaciones: Barraca Erro (granos) U$S 264 millones 638 mil dólares, Cereoil (multinacional de granos) U$$ 243 millones, Compañía Forestal Oriental  (celulosa) U$S 228 millones, Conaprole U$S 510 millones aproximadamente, según datos del año 2014. Estas grandes empresas son las que nos están robando. Ahí están el dinero para el salario, la vivienda, la salud, la educación. Allí está el dinero que todos generamos y sólo disfrutan los de arriba. Y no se plantea desde el gobierno tocar nada de esto: ni un sólo impuesto más para los burgueses, pero el boleto sube casi un 10%, la carestía es imparable por más acuerdo de precios que hagan…

La esencialidad

Semejante política a gusto de los patrones tiene su claro correlato con la declaración de esencialidad que sufrieron los trabajadores de la enseñanza en huelga. Fue tan grande la resistencia y movilización generadas que el decreto tuvieron que guardárselo, no lo pudieron aplicar, pero quedaron en evidencia sus instintos antipopulares, su odio a los que luchan, mientras desayunan y almuerzan con el empresariado más rancio y los políticos de derecha le golpean la espalda en señal de complacencia por las medidas adoptadas.

Una medida netamente represiva, que nos retrotrae al Pachecato y la Dictadura, que no es un error político ni una burrada. ¿or qué no?  Porque la situación económica se viene complicando: han cerrado decenas de fábricas y miles de trabajadores han quedado en la calle, otros miles están en el seguro de paro, el desempleo aumenta levemente pero la tendencia va a ser constante, aumenta la represión en los barrio;, por tanto,  la situación social va a ponerse más tensa y desde arriba están preparando el garrote. Esta esencialidad tiene varias finalidades:

1) instalar miedo y derrotar la huelga de la Enseñanza, lo cual no han podido.

2) instalar el tema de la esencialidad y cuestionar el derecho de huelga

3)generar clima de que la situación social- política se puede “picar”.

La esencialidad no la pudieron aplicar pero ha quedado planteada la modalidad del gobierno para atender los conflictos. ¿Volverán a insistir con este tipo de medidas? Parece ser que frente al ajuste y la lucha por obtener mayores salarios, mejores condiciones de trabajo y de vida que los de abajo desplegaremos en este período, el gobierno tiene preparado el garrote… Sino pregúntele a los trabajadores de Salud Pública que fueron desalojados por la fuerza de choque.

Represión y hambre…    

La política del período va a estar signada por una fuerte apuesta represiva. El mayor incremento presupuestal será el del Ministerio del Interior, principalmente Guardia Republicana, mientras se niegan recursos para la salud, educación y vivienda.Por si fuera poco, este gobierno aplicará una Reforma Educativa similar a la liderada por Germán Rama en 1996 bajo gobierno de Sanguinetti.

No se avizora la creación de nuevos puestos de trabajo ni inversión en desarrollo industrial. Un país sumido en la dependencia económica donde se incrementan los despidos y los envíos al seguro de paro. ¿No habían prometido un “giro a la izquierda” y ” no volver a los ’90″? Los de arriba vienen por más. Están sedientos de riquezas y quieren despojar a los de abajo de lo poco que hemos conquistado con esfuerzo de nuestra lucha. Eso es el ajuste.

Una política para los de abajo: Resistencia y Solidaridad 

La huelga de la enseñanza nos ha dejado múltiples lecciones: ocupaciones de centros de estudio en los barrios, tejiendo lazos solidarios con trabajadores, vecinos, organizaciones sociales, coordinaciones entre sindicatos, ha amplificado este lucha y la ha rodeado de solidaridad popular. La movilización del 27 de agosto reunió 50 mil personas, la movilización más grande en el marco de un conflicto de la historia del país. Huelga y paros de varios sindicatos cuyos trabajadores se han dignificado y que enseñan quiénes son los enemigos y quiénes los amigos, los compañeros de lucha. La experiencia habla a las claras y ubica a cada cual en su lugar. Nada más aleccionador que una huelga para definir quiénes son los que juegan a la contención en el movimiento popular haciéndole los mandados al gobierno y a los patrones. Y quienes estamos para impulsar la lucha a fondo por objetivos precisos y claros, avanzando hacia nuevos horizontes.

Es desde los barrios, desde los centros de estudio y trabajo donde se construye Solidaridad, tal cual han demostrado los estudiantes ocupando varios liceos y aportando su esfuerzo en esta lucha que también los ha tenido como protagonistas. Rodeando los conflictos, dando una mano en lo que se precise para potencia la lucha y que ésta triunfe, es allí donde nos venimos encontrando un conjunto de compañeros, construyendo Resistencia, construyendo espacios para coordinar luchas y esperanzas.

La salida es desde abajo y con lucha

Ya ha quedado demostrado que no existe “giro a la izquierda”, que por Parlamentos, gobiernos y elecciones no hay caminos que conduzcan siquiera a mejoras reales para los de abajo, menos a la emancipación. Una sociedad distinta no se construye con esa herramientas que sólo sirven a la burguesía, porque son sus herramientas. Construir una sociedad distinta es un arduo proceso que necesita de la forja de un pueblo fuerte, asentado en organizaciones sociales firmes, clasistas, con independencia de clase, con fuerte protagonismo popular y democracia directa. Generar los espacios de Resistencia y Solidaridad que permitan ir reconstruyendo los lazos entre los de abajo, entre los que sufrimos este inmundo sistema a diario para avanzar en conquistas, en el fortalecimiento de los organismos populares de base, gestores de un mundo nuevo.

Es necesario la construcción de una corriente dentro del movimiento popular que empuje las luchas, que las tome como propias y brinde esa Solidaridad para que lucha sea un fueguito que encienda un mañana distinto.  No es con grandes discursos ni deliberaciones intelectuales que llegará el Socialismo, será sí con mucho esfuerzo, con mucho tesón, con mucha lucha. Es por ello que los anarquista de FAU ponemos nuestro empeño en la construcción de un espacio de Resistencia, que aúne las luchas y las hermane en un solo puño.

MANO TENDIDA AL COMPAÑERO, PUÑO CERRADO AL ENEMIGO

A COSNTRUIR PODER POPULAR!!!

ARRIBA LOS QUE LUCHAN!!

FEDERACIÓN ANARQUISTA URUGUAYA

LOS POBRES QUE EL CAPITALISMO GENERA SE AGOLPAN A LAS PUERTAS DE EUROPA

Inhumanas y crueles son las imágenes que llegan desde Europa: barcos pequeños cargados hasta más no poder de gente, naufragios y muerte en el agua incluso de niños, miles que se agolpan en las fronteras de varios países europeos intentando pasar como se pueda, mercaderes que lucran con la vida humana y el tráfico, miseria y más miseria. Una miseria no casual, ni generada por Dios ni la ignorancia, sino por el Capitalismo, por este sistema inmundo en el que vivimos y por el cual se desarrollan guerras e invasiones a países de Oriente Medio y África por parte de las potencias mundiales, Estados Unidos y Europa.

El control de recursos vitales para las multinacionales, intereses geopolíticos, intentos de desestabilización, varios son los objetivos que mueven a las potencias a intervenir en zonas extremadamente pobres del planeta…para empobrecerlas más. En definitiva, profundizar el sistema, aumentar el despojo, enriquecer a la minoría de ultra ricos, esos objetivos son los que están llevando a cabo los países imperialistas.

Los medios nos informan que “46 países del África subsahariana tienen 767 millones de habitantes; entre ellos, 148 de cada mil nacidos no llegan a cumplir los cinco años, el  45 por ciento de la población no tiene acceso a agua potable, el 63 por ciento no tiene cloacas ni acceso a saneamiento básico, el 32 por ciento está desnutrido, la prevalencia media del SIDA entre jóvenes de entre 14 y 24 años es del cinco por ciento y el 38 por ciento de la población adulta es analfabeta. Entre los más pobres de esta lista de países pobres, están Somalia y Eritrea en guerra interna permanente –Somalía desde hace más de veinte años–, entre señores de la guerra y dictadores armados hasta los dientes con armas de última tecnología. La mayoría de estos países soportan enormes deudas externas que ahogan a sus economías, en muchos casos saqueadas por mineras y trust europeos. Para completar el escenario, el Congo, Liberia, Mali, Sierra Leona, Guinea, Nigeria y Senegal fueron afectados por el virus del Ébola que produjo decenas de miles de muertos. Países africanos como Libia, Congo, Nigeria o Mali soportan guerras internas con grupos armados de fanáticos religiosos financiados por los Emiratos, Arabia Saudita u otras potencias o como en Libia que fue invadida y desestabilizada por una invasión de tropas europeas. Y lo mismo sucede con las guerras en Afganistán, Irak, Siria y Yemen.

De allí provienen las grandes oleadas de migrantes y refugiados que atraviesan montañas, desiertos y mares en condiciones elementales. El 65 por ciento de las personas que han llegado este año a Europa a través del Mediterráneo proviene el 43 por ciento de Siria, el 12 por ciento de Afganistán y el 10 por ciento de Eritrea. El resto se completa con los demás territorios de la lista. Son sociedades cuyas economías han sido arrasadas por abusos y guerras…”

Son millones de personas escapando del horror de la guerra, del hambre, de las persecuciones. Nada muy diferente a nuestros antepasados, que vinieron desde Europa escapando de los mismos problemas. Estos inmigrantes serán mano de obra barata de las empresas europeas, tal cual han señalado las Cámaras Empresariales y el gobierno alemán. De allí la apertura que ha tenido ese país, no fue puro humanitarismo. En cambio Hungría, un país donde gobierna la extrema derecha, crecen las posiciones xenófobas y fascistas, donde incluso están alambrando las fronteras. Por el contrario, los pueblos solidarios han abierto los brazos a la llegada de estos condenados de la tierra y han acogido a los inmigrantes -refugiados. Una Europa que se empobrece cada vez más, donde se quiebra la homogeneidad cultural occidental, una nueva Europa donde las luchas populares van adquiriendo nuevos contornos, nuevas formas y motivos.

Una historia que se repite y una misma lucha que hermana pueblos, en todas partes del mundo la lucha contra la opresión, el hambre, contra este sistema genocida es una lucha que debe convocar al esfuerzo de todos. Aportar para aplacar el sufrimiento humano, pero sobre todo para terminar definitivamente con él y sus causas, que están en la desigualdad, en la acumulación de riquezas, en la propiedad privada, en el poder concentrado en pocas manos… Una lucha que nos convoca a lo largo y ancho del mundo, y que adquiere sus particularidades en cada lugar, en Kurdistán, en África, en Europa, en Uruguay, pero que es la misma: una lucha por el Socialismo y por la Libertad.

ARRIBA LOS QUE LUCHAN!!

FAU

[Espanhol] Cuando Galeano entrevistó a un preso anarquista recién fugado…

Retirado de:                                                                 https://ccsubversion.wordpress.com/2015/04/17/cuando-galeano-entrevisto-a-un-preso-anarquista-recien-fugado/

Sin título 3

A raíz de la muerte de Eduardo Galeano se nos viene muchas imágenes de él, de sus palabras, de sus versos, a nuestra mente. Hoy queremos recordarlo con esta entrevista que le realizó al compañero Alberto “Pocho” Mechoso, militante de la Federación Anarquista Uruguaya y de su brazo armado Organización Popular Revolucionaria 33 Orientales, quién se encontraba preso en los años 70 y logro escapar de la cárcel después de varias torturas hechas por los servicios de inteligencia, lo que demuestra una vez más que la pluma de Galeano siempre estuvo dispuesta como una espada para las luchas de los pueblos, así, la tarea de entrevistar a Pocho Mechoso la asumió Eduardo con la altura que se requiere, con el dolor de ver la represión expandirse en Uruguay y con la convicción de que una salida revolucionaria y antiautoritaria era necesaria.

Teniendo las precauciones de seguridad debidas a la cruel represión del gobierno, Galeano se cambia el nombre y afirma realizar la entrevista en España, aún cuando fue realizada en Uruguay, para que la policía pensará que Pocho Mechoso había ya salido del país y así poder descansar un poco frente a ello.

No sobra recordar también al compañero Alberto Mechoso, quién posteriormente huyó a Argentina, cuyo paradero sería hallado por la dictadura del país gaucho el 26 de septiembre de 1976, quienes le desaparecieron. Sus restos fueron encontrados en diciembre del 2012.

*****

El reportaje después de la fuga:

El reportaje de Eduardo Galeano  a Pocho Mechoso comienza diciendo:  “El Pastor Georges Casalis, profesor  de la Facultad de Teología Protestante  de París, acaba de denunciar “la evolución fascista de los países del Río de  la Plata…Refiriéndose al Uruguay…  es el horror austral. Parece que se ha  alcanzado el fondo del abismo.  Nos dice después Galeano: “Hemos entrevistado a un hombre que  emergió del fondo del abismo y relata  lo que sufrió y vio… Huyó del cuartel el 21 de noviembre, en una acción  espectacular… Aún orina sangre, no  ha recuperado la sensibilidad de la  mano derecha y dos de sus costillas  han quedado hundidas por los puntapiés que le propinaron los oficiales.  Tiene prisa sin embargo por retornar  al Uruguay. “Vuelvo para incorporarme a la lucha”, nos dice. “La pelea se  da tanto dentro del cuartel, en la tortura, como fuera, en la calle…”.

Pregunta Galeano: ¿Fuiste torturado desde el principio?.

Pocho: Sí… querían que les dijera donde estaba la Bandera de los 33 (una bandera insignia en Uruguay, recuperada por la guerrilla anarquista), que la  OPR se llevó del Museo Histórico Nacional. También querían que les hablara del secuestro de Molaguero…”.

Pregunta Galeano: “¿Pero si no  habías hablado, era preciso que te  fugaras?.

P. No me iban a dejar salir en libertad. Yo lo sabía. Ponerme en libertad era como dejar clara su impotencia, el fracaso de sus métodos.

G. ¿Que viste?.

P. Bueno, más que ver escuché. Porque estuve encapuchado todo el tiempo. Pero no hay peor tortura que sentir como torturan a los demás. En el  Quinto de Artillería tenían a un niño  de seis años encerrado junto a su padre y a su madre. El niño escuchaba  los alaridos de la madre cuando la  estaban torturando. A una mujer embarazada de siete meses, le torturaban a su marido delante de ella en el  2 y 3 de Infantería… varios casos de  violaciones…

G. ¿Y ahora qué?.
P. Cuando uno ve  bien claro cómo son los  enemigos, ¿Qué otra cosa  puede hacer que volver y  ocupar su puesto?. Si algo  se siente bien adentro en  el submundo de los cuarteles de mi país, en medio  de la picana, del caballete,  del submarino, es de qué  lado de la trinchera siempre hay que estar. Yo voy a  estar de nuevo metido entre la gente  Un referente de Lucha  de mi clase. Peleando. Allí me voy a  reencontrar con mis hijos, junto con  mi hermano. Ahora perseguidos los  dos.

G. ¿Pero después de la fuga, te  andarán buscando por todos lados, te  será muy difícil estar en Uruguay?.

P. Eso está claro. El momento  es muy difícil para todos los que luchan. Sé que para mí es cosa de “Libertad o Muerte” como dice la Bandera de los 33”.

[fAu – ESPANHOL] Con los 43 estudiantes que nos faltan. Siempre contra la impunidad!!!

Retirado de: http://federacionanarquistauruguaya.com.uy/2014/11/21/con-los-43-estudiantes-que-nos-faltan-siempre-contra-la-impunidad/

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 Con los 43 estudiantes que nos faltan. Siempre contra la impunidad

Nuevas marcas, más tenebrosas historias de impunidad continúa sufriendo nuestra América Latina. Impunidad de los poderosos de nuestros suelos. Con asistencia, obsecuencia, y consecuencia, con participación arreglada y entramada en su terrorismo de estado. Su facial violenta, rancia e intolerante; sus estrategias y formas para dominar y someter las rebeldías y rebeliones de los de abajo.

Allí en Iguala y Ayotzinapa, en el estado de Guerrero, Méjico

Sin mayores correlatos los artículos periodísticos de análisis y opinión internacional que refieren a América Latina están dedicando su trabajo a la masacre del estado de Guerrero, y a las movilizaciones que ya en todo el mundo se están produciendo. El eje es la impunidad que opera tan evidentemente con el Estado en medio de una tormenta de acusaciones, por entramar un gran arreglo con fuerzas paramilitares del narcotráfico (en este caso Guerreros Unidos), con la policía y más organismos represivos que viene cobrando muertes y desapariciones desde ya décadas.

Hoy esa impunidad, ese arreglo, ese orden sanguinario de los de arriba rompe la escena y la barrera de los grandes medios de comunicación, quienes enjuagándose la cara buscan también arreglar y dar fin a lo que estalló luego de la brutal represión desatada contra estudiantes y sindicalistas de la educación el 26 de setiembre en la ciudad de Iguala. Allí las fuerzas del orden, del estado – narcotráfico, desplegaron su brutalidad represiva torturando y asesinando a 6 personas y secuestrando 43 estudiantes de la Escuela Normal Rural de Ayotzinapa que hasta hoy siguen desaparecidos.

Inmediatamente todas las autoridades negaron conocer datos de asesinatos o desapariciones. Estando los estudiantes desaparecidos, secuestrados allí en alguna parte, en el entorno, en la zona de los hechos nadie ve, nadie dice, nadie olle… cuando inmediatamente comienza a gritar todo aquel país de Magones y Zapatas. Todos los organismos estatales dicen no saber, o podemos pensar que no dan importancia al asunto, en un país de varios miles de asesinados y desaparecidos en los últimos años. No les asombrará a ellos, no les importará, ya que eso es parte del “Estado” de las cosas. Pero el grito es fuerte y amplio, y al poco tiempo y ya ante lo flagrante de lo sucedido y todo un país en marcha se pide el procesamiento de 22 policías implicados en la brutal represión.

Así como complejas son las estructuras de poder, mediante las que opera el sistema en todas sus facetas, es igual de complejo identificar “él” responsable, en su carácter de singular. Y aunque está claro que las investigaciones dentro de la administración del propio estado exponen que quien dio la orden de reprimir a como fuera fue el alcalde de Iguala José Luis Abarca, debemos sumarle que en la operativa concreta y cotidiana durante los últimos años ha operado tanto las diferentes fuerzas policiales como el ejército, con la colaboración del grupo narco paramilitar Guerreros Unidos. El líder de este grupo se llama Salomón Pineda Villa, cuñado del Alcalde de Iguala.

También existe la más clara evidencia que es la policía responsable por la desaparición de los 43 estudiantes, ya que son los que dan la captura al ómnibus donde viajaban, son los que dirigen el operativo, y son quienes los ocultan. El alcalde Abarca y su mujer, quienes dieron la orden y elaboraron la masacre dispusieron de una fácil cortina de humo solicitando licencias políticas para garantizar la mejor investigación y proceso. Apenas unos días pasaron y desaparecieron del mapa ante lo que les señalaba. Prófugos de los aparatos de la justicia quedaron, hasta que hace unos días fueran encontrados y detenidos en Méjico DF. Ante la movilización ya mundial y el señalamiento al estado mejicano y su impunidad era muy costoso

Entonces la masacre de Igula denuncia a los más altos niveles de opinión y análisis del orbe hasta donde es capaz de llegar esta bestialidad de corrupción. Más cuando la impunidad es la pauta jurídica para definir los alcances de lo que se hace. Ya no le alcanzan sus armas y herramientas legales a los poderosos para sostenerse o continuar avanzando, entonces crean otros mecanismos que en su cerno, en su medula de motivaciones alberga lo mismo, el mismo motor despedazador. ¿Quién opera en legalidad y quién lo hace en semi legalidad? pero con los mismos beneficios y garantías. En Uruguay se llamó Juventud Uruguaya de Pié, o la siniestra Triple A en Argentina, en Aquellos tiempos, en los 60 y los 70 de la mano del Plan Cóndor y las administraciones de los estados. Todos compleja y ordenadamente arquitecturados, para cumplir los fines y la “paz” mandada por los de arriba.

Lo que no podrá hacer la policía y el ejército en la legalidad lo harán los Guerreros Unidos en la ilegalidad que a manos de los poderosos se justifican, se encubren. ¿Y quien protege eso?, ¿porqué Guerreros unidos se solidariza con los 22 policías presos y exige su liberación?, ¿Por qué este grupo narco para militar asume la responsabilidad de los asesinatos a estudiantes y más y más?. El estado mandó la represión, el estado los detuvo y secuestró, y el estado mantiene el silencio del destino y sostiene a los responsables (halla sido legal con la policía y el ejército, o ilegal con los Guerreros Unidos).

Buena parte de esa complejidad de terrorismo e impunidad estatal se muestra en la manipulación de la atención pública. El mismo gobierno aparece lanzando a la noticia sobre la captura de tres miembros de Guerreros unidos quienes confirmaron recibir a los rehenes, asesinarlos y reducirlos a cenizas. Sin evidencias firmes se buscó poner otro fin a esta tragedia dejándolo como episodio e incluso dejando exenta a la policía de desaparecer a los estudiantes, y sí al grupo narco – paramilitar. Previamente se anunció también el hallazgo de fosas comunes con restos de personas que podrían ser los estudiantes. En todos los casos el Equipo Argentino de Antropología Forense mediante sus estudios rechazó que fueran ellos los estudiantes desaparecidos.

Es responsabilidad de todo ese conjunto. De la policía y el ejército, de los narcos y sus paramilitares, no de cada uno de ellos, sino de todos, y son el peso de sus relaciones lo que distribuye sus poderes de un sector al otro. Toda la operativa mediática no es ajena a esta despreciable represión, así como los resortes administrativos del estado que a sabiendas o no de lo que ha sucedido también operan en sentido de la confusión y las infundadas hipótesis y conjeturas.

Lo han sido ayer y seguirán intentando sostenerse mañana. Sin lugar a dudas que esto no es un hecho aislado, y con la misma certeza es que observamos, con datos oficiales, que esta operativa sucede desde hace un buen tiempo atrás y legitimado por los mismos procederes y mecanismos administrativos. Con el mismo brazo gordo de los grupos para militares, el ejército y la policía.

Y sin ir muy lejos en la historia, y allí mismo, ¿Qué explicación tienen entonces las muertes de los cuerpos hallados en fosas comunes, o en bolsas que no son de los estudiantes desaparecidos?, son cientos en el estado de Guerrero, y no se ha abordado antes la existencia de fosas clandestinas de los diferentes carteles de las drogas. Así encubre el estado y la narco burguesía, alimentado ideológicamente por un motor con lo peor del desprecio a la vida misma, el acumular a cualquier precio, el egoísmo a todo nivel, y la impunidad como tutela.

¿Que podrán pensar los jefes de los carteles de droga sobre el campesinado organizado, sobre los sindicatos y el movimiento estudiantil?. ¿Qué ideas formaran las cabezas de los dueños del sistema cuando los movimientos reclaman sus derechos, o salen a la calle buscando nuevas conquistas?. Podrán pensar lo mismo si son narcos en el estado de Guerrero, o industriales en China, o dueños de las cuentas más pesadas del casino financiero de Wall Street. Podrán pensar lo mismo si los que rigen son los patrones dominantes a la escala que sea, tanto a nivel sistema mundo como a niveles locales. Esos están cargados con las armas más egoístas y temerarias que ha conocido la humanidad. Ellos tienen los ejércitos para las guerras, las cárceles, las mil formas represivas exclusivas o asociadas con sus sicarios de turno.

Hay una alternativa, la resistencia de un pueblo fuerte

Pero hay un cerco que se rompió. Las leyes que dictaban que allí se controlaba todo han sido quebradas. Aún con toques de queda, y en al menos 14 de los 80 municipios de Guerrero con intervención de fuerzas federales la movilización ha sido la constante, con paros de 48 horas en más de 70 escuelas y en las facultades de la UNAM, la Ibero, la UAM, Chapingo, las universidades de Tlaxcala, Guanajuato, Michoacán, Zacatecas, la Universidad Pedagógica, varias normales de Guerrero, por mencionar sólo algunas. El descontento popular ante tanta injusticia dio fuego a edificios estatales como el de Chilapancingo y otros edificios del poder ejecutivo.

Ha sido la lucha la que ha puesto en la opinión de la región y el mundo este bestial atropello contra los estudiantes de la Escuela Normal. Ha sido la resistencia la que ha puesto su poder de sobreponerse y establecerse firme cuando ese poderoso enemigo más fuerte se creyó, y terminó tastabillando.

Allí están también sus límites, por poderosa que sea la maquinaria asesina. Están en la fuerza que se sea capaz de sobreponerle el pueblo. La firmeza del pueblo mejicano, y todos los países donde se está solidarizando es clave en esta pelea. Porque no podrán con un pueblo fuerte entramado, organizado en los tiempos que sean dando pelea con todo el poder de sus aspiraciones de igualdad y solidaridad entre los de abajo, y el desprecio contra esa bestia opresiva, violenta y sangrienta como lo son estos crímenes de terrorismo de estado.

Será en Méjico pero también aquí y en todas partes, “de todas partes vienen” dice la poeta Idea Vilariño. Estamos pisando las calles con los 43 estudiantes. Estamos con nuestras fuerzas en los movimientos estudiantiles, sindicales, de derechos humanos, ambientales y emergentes. Estamos en las formas políticas que nos damos y creamos. Somos un mismo puño, somos del mismo hilo que hilvana la lucha y resistencia de nuestra América Latina, nos unen las pérdidas, el sufrimiento pero también los levantamientos y las rebeldías, las conquistas de nuestra gente, de nuestra clase. Nos unen los anhelos por un mundo más justo, proyecto de nueva sociedad que elimine las desigualdades y que barra con toda la escoria nauseabunda de este sistema asesino.

Son ellos parte de las historias estudiantiles que han dado lo mejor para nuestro pueblo y sus sistemas educativos. Son ellos y somos nosotros en todos los tiempos porque esta es una historia de lucha y resistencia, desde abajo contra la impunidad, la desigualdad. Allí está la tarea junto a los 43 estudiantes que nos faltan a todo el continente.

Arriba la lucha del pueblo de Guerrero y todo Méjico.

Ya los 43 son millones!.

Ni olvido ni perdón!.

Arriba los que luchan!!.

federación Anarquista uruguaya.

Federación Anarquista Gaúcha.

Coordinación Anarquista Brasilera.